“Estava ali um homem enfermo havia trinta e oito anos. Jesus, vendo-o deitado (…)perguntou-lhe: Queres ser curado? Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque...” (Jo 5:5-7)
Jesus passeava pelas ruas de Jerusalém e muitos eram curados por Ele. Um paralítico esperava o cumprimento de sua promessa e durante trinta e oito anos ele suspirava por seu milagre à beira de um tanque. As águas se agitavam, mas ninguém imergia aquele homem no movimento das águas. Ele só queria descer, só queria a profundidade, só queria o refrigério, mas sua estrutura estava travada. Sua condição física refletia sua essência espiritual. A questão não era o tanque ou as águas, mas sim a condição de mendigar os meios. Aquele paralítico mendigava a essência do outro para a realização de sua cura e ele não percebia que com Jesus à sua frente, o seu milagre viria só em tocar. Seria apenas crer. Não era preciso terceiros para o cumprimento da promessa em sua vida. O realizador de milagres estava diante dele e isso bastava. Não era preciso mais mendigar a ajuda dos outros para acessar as águas. Você não pode depender do outro para viver sua cura, depender do outro para viver o avivamento, depender do perdão do outro para ser feliz ou viver o novo de Deus. Jesus é o acesso que fará movimentar outra vez o que te paralisou. Jesus não era um meio para que o paralítico andasse ou vivesse uma experiência isolada de cura. Ele era o acesso perfeito para a cura, para a remissão de um novo tempo e a frutificação de uma nova história.