"Sim, contra mim você se enfurece, o seu atrevimento chegou aos meus ouvidos; por isso, porei o meu anzol em seu nariz e o meu freio em sua boca, e o farei voltar pelo caminho por onde veio." (Is 37:29)
É no colo do pai que o homem interior se renova. Enquanto o exterior luta pelo que vê, o interior é conectado a uma atmosfera de proteção e sua estrutura não se abala pelas ameaças. O rei da Assíria desafiou o rei de Israel dizendo que ele beberia de sua urina e comeria de suas fezes. O que ele não sabia é que Ezequias era filho do Eterno. O rei de Israel sobe ao templo, leva a carta de Senaqueribe, abre e a lê para o seu Pai. Se alguém maior ameaça, é para o colo do Pai que o filho corre. Aquela carta carregava propósitos, intenções, sentenças. Estava escrito o que o inimigo faria do destino de Ezequias, mas ninguém se atreve a definir ou tocar no destino de um filho sem a autorização do Pai. Minha identidade define o cumprimento das promessas, mas processos me farão crescer em maturidade. Processos separam homens de meninos. Processos geram homens fortes e homens fortes estabelecem estações de paz. Senaqueribe era o processo que faria Ezequias crescer em sua autoridade como filho. Quanto maior o inimigo, maior o governo. Quanto maior a ameaça, maior o descanso. Essa era a lição. A paz do teu espírito mediante a guerra não virá de tratamentos, de alianças ou de medicações, mas virá da Presença, virá do colo Dele e essa será a rota do livramento. Não olhe para o grito do teu inimigo, olhe para o rugido do teu Pai. Aquilo que você foca, cresce. Então mantenha seus olhos focados no Espírito, seus ouvidos atentos à voz do Trono e as afrontas do teu adversário serão como sussurros levados pelo vento. Todas às vezes que determinarem teu destino, o céu usará anzóis, freios sobre teus opositores e arvorará sobre eles a bandeira da justiça, pois é pela tua identidade que o céu se move e é pelo teu DNA que o Pai troveja.