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"E os filhos de Arão, os sacerdotes, porão fogo sobre o altar, pondo em ordem a lenha sobre o fogo."(Lv. 1:7)

Não é fácil e nem simples carregar a lenha, mas é ela que alimenta o fogo. Ela precisa ser colocada todos os dias para que o altar faça sentido. Um altar apagado não manifesta adoração. Quem carrega a lenha só faz porque deseja a brasa, deseja o alaranjado das chamas, deseja o estalar da combustão. O fogo tem a capacidade de desfazer a matéria e carbonizar sua estrutura. Um objeto que passa pelo fogo perde sua identidade, sua essência, seu colorido, e por isso a lenha é necessária. Quanto mais lenha, mais fogo. Quanto mais fogo, mais rápido se consome o que é visto em mim. Eu preciso me esforçar pela lenha porque dela virá a intensidade do fogo e o processo de combustão não será interrompido na transformação da minha natureza. O tempo e a intensidade dos processos de Deus em minha vida dependerão do quanto eu estiver disposta a renunciar. Do quanto eu estiver disposta a sustentar a lenha por amor a cruz. Lenha é a renúncia do meu estado. Fogo é o que Ele responde em mim. Minha natureza velha só irá se desfazer quando eu insistir no processo dos gravetos, e todos os dias, fechar a porta do meu quarto para amarrar os meus feixes. Lenha é um ativador de processos, então que a incandescência da brasa aumente e na combustão do Espírito eu seja crucificada e viva não mais eu.