"E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras. E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o." (Mc 5:5-6)
Gadara era uma cidade montanhosa. Ela ficava sobre um monte, e era ali, naquele ambiente que os sepulcros eram construídos. Eles eram cavados nas fendas das rochas e os túmulos, os cemitérios, posicionados ao longo da cidade. Nesse ambiente, um homem construía sua história. O que era externo tornou-se sua essência e sua identidade foi esquecida. Ele não tinha nome e sua única referência era ser conhecido como o "endemoniado gadareno". Aquilo que me influencia me domina, e o que eu não venço me governa. Lugares de influência são ambientes de conexão. Uma vez conectados ao meu espírito me farão semelhantes à sua origem e construirão em mim a imagem do seu senhor. A semelhança do meu espírito será correspondente ao reino que governa sobre mim. No vale de ossos secos foi assim. Eram ossos sequíssimos, mas eles tornaram-se semelhantes ao governo de vida que veio sobre eles. Os ossos conectaram-se a origem do vento e ao senhor que o governava. O reino que me cobre, me define. O que me envolve, me transforma. Se Gadara era a cobertura do luto, Sião será minha coroa de glória e debaixo do seu governo serei definida como carta viva registrando nesse tempo as marcas do seu nome.
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