“A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra; és tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; (Dn 4:20;22)
Quando a nossa glória é retirada os céus desnudam nossos fundamentos. Nabucodonosor teve seus ramos cortados, seus frutos desprezados e sua raiz exposta. O Eterno disse: “Deixai na terra o tronco com as suas raízes atadas com cadeias de ferro e de bronze. Seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.” Um homem perde a sua glória, o seu governo, o seu reino quando descentraliza a Presença de Deus do seu mundo. O Deus que dá a semente é o mesmo que corta a árvore. O Deus que exalta o príncipe é o mesmo que abate o rei. O que abençoa os ciclos é o mesmo que retém o orvalho. Para que meus galhos não sejam cortados e meus frutos permaneçam minhas conquistas precisam revelar o Filho. Sucesso não é evidência. Sucesso é dependência. Quanto mais eu me escondo, mais Ele me recompensa. Quanto mais eu desapareço, mais Ele me apresenta. Nabucodonosor dedicou a glória para si, e da realeza dos banquetes ele desce as porções com os animais. Um rei sobrevivendo de pasto. Um conquistador visto agora como um animal selvagem. Palácio não é para quem reina, palácio é para quem honra. Conquistas profissionais, títulos, honrarias, valores adquiridos, visibilidades, nenhuma ascensão pode retirar do meu espirito o louvor ao Trono e a Presença. Que meu crescimento exponha o teu favor, e a glória das minhas conquistas levantem o teu nome. A recompensa de um homem não é celebrar a construção de um palácio, mas é poder ser construído pelo Espírito e ver a bondade do Pai em cada passo. No investimento do meu mundo a minha glória não serão meus crescimentos, mas será a tua bondade me tornando vencedor a cada rompimento.