e os homens de Judá deram o grito de guerra. Ao som do grito de guerra, Deus derrotou Jeroboão e todo o Israel diante de Abias e de Judá.” (2 Crônicas 13:15)
Som é essência. Grito é a essência em movimento. Quando o som se alinha ao grito acontece um dunamis na atmosfera espiritual. Foi assim com Judá. As tribos haviam se dividido e Jeroboão havia se rebelado contra Abias, o escolhido de Davi. Israel não conseguia discernir qual dos dois reis deveriam ser honrados, e muitos foram engodados pelo brilho de uma coroa que havia sido tomada. Aprovado não é aquele que carrega a coroa, é aquele que carrega a promessa. Não é aquele que se elege, é aquele que é escolhido. A diferença está na unção que empodera, na graça que aproxima. Davi foi ungido com chifre de azeite. Saul com vaso de azeite. Chifre fala de uma unção que não se quebra. Uma unção que permanece mediante a aprovação do Trono. A questão é que vemos coroa, títulos e nomeações como confirmação de unção, de envio e de aprovação. Mas é escolhido aquele que carrega em seu coração o princípio da honra e não usurpa para si o trono que seria destinado ao outro. Abias governava Judá e dentro do seu coração fluía o mesmo som que seu avô Davi. A mesma essência, a mesma cobertura que fazia de Abias um rei segundo o coração de Deus. Jeroboão e Israel se levantaram contra Abias. A guerra foi travada, Israel cercou Judá pela frente e pela retaguarda. Jeroboão cercava Judá, mas a unção era sobre o filho de Roboão. Quando Judá percebeu a emboscada, seus valentes eram em menor número, mas a unção que os empoderava vinha de Deus através dos chifres. Ao som do grito de guerra Deus marchou contra Israel e Jeroboão caiu com seus valentes. O grito de um ungido é um som que aciona os céus e desestrutura o inferno. A vitória de uma guerra não está no título de uma coroa, mas está na unção que um valente carrega. Se a coroa te promove pela Terra, a unção te promove pelo céu. Busque a unção, e as coroas serão detalhes de um Deus que te fará andar em vitória.