“ E me disse: Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o sabes.” ( Ez 37:3)
A sequidão nos faz duvidar da promessa. Desconstrói nossa estrutura e desfaz nossa sustentação. Foi assim no vale de ossos secos. A sequidão separou os ossos, desfez o que antes estava inteiro, desfragmentou a essência. Não havia mais pele, sensibilidade para crer contra a esperança. Não havia mais músculos, força para entrar e sair do vale. Não havia mais tendões, mobilidade para conquistar, e um exército permanecia no chão. A esperança nos mantém vivos pelo caminho e a decisão de profetizar preserva o propósito. Enquanto profetizamos o movimento acontece, o vento sopra e a vida do Espirito coloca de pé o que antes estava preso ao chão. É a experiência que produz a esperança, mas experiência também é processo. E são nessas geografias espirituais, são nesses processos que a esperança guardará meu coração confirmando que meu Redentor vive. Ainda que minha tenda habite em terras inférteis, o vale não secará os meus ossos, nem o deserto desfragmentará o que a eternidade estruturou em mim. O vento do Espirito soprará, e segundo a ordem do Eterno, eu continuarei profetizando vida sobre os meus vales. A sequidão não será um tempo de morte, mas será uma estação de restruturação. Como em Ezequiel, eu esperarei por Ele e minha esperança será como âncora lançada no Trono. A força de um exército nascerá em mim e eu permanecerei de pé para marchar novamente e viver os milagres Daquele que me quer bem.