“Quando Daniel soube que o decreto tinha sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém. Três vezes por dia ele se ajoelhava e orava, agradecendo ao seu Deus, como costumava fazer.”(Dn 6:10)
Daniel orava com suas janelas abertas, voltadas para Jerusalém. Direções apontam destinos. Aonde teus olhos focam definem o propósito do teu espirito. O coração de Daniel desejava por Jerusalém, suspirava por Sião, anelava pela Presença. Babilônia era um lugar de manjares e tentações violentas. Era um reino onde suas taças transbordavam de vinhos que fermentavam o espirito. Mas quem prova do vinho novo não se embriaga com o oposto. Quem come o pão da Presença governa sobre a tentação intensa. As janelas de Daniel permaneciam abertas porque o ambiente da eternidade não se comparava com a atmosfera da impiedade. Aquelas janelas falavam de um alvo permanente, de uma lealdade inegociável. Janela para Sião fecha boca de leão. O que te atrai, te domina. O que ganha tua atenção pode alterar a tua essência. Por isso, mantenha teus olhos em Jerusalém, e não se intimide se vier a perseguição. Ela será a chave para mostrar que a santificação agirá como armadura para teus ossos e livramento para teus passos.