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“Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou muito, e fez um voto, dizendo: ó Senhor dos exércitos! se deveras atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e pela sua cabeça não passará navalha. ( I Sm 1:10-11)

 

As lágrimas de Ana quando caíram tocaram uma Siloé seca, um tabernáculo frio e um sacerdote vazio. Seu choro ativou os céus e a promessa foi liberada. Então Siloé tornou-se um altar. O tabernáculo, um lugar de nova aliança, e o sacerdote, um homem que liberaria a geração de uma nova vida sobre Ana. Nunca foi sobre o ambiente, e sim sobre a oferta que atrai os céus. Nunca foi sobre a frieza, e sim sobre o que um coração incendiado pode fazer. Ana carregava a determinação de um propósito e por ele ofertaria tudo que lhe custasse. Promessas não são geradas em ambientes adormecidos, mas são geradas dentro de um coração que clama dia e noite até que Ele venha. E ainda que em volta haja uma liturgia morta, um evangelho sem sinais ou uma liderança corrompida, nada disso interrompe a intensidade do clamor ou a motivação de uma entrega. Oferta posicionada no altar gera fogo como resposta. O que te custa diante do Trono gera Samuel como promessa. O céu sempre responderá respostas, e o Espirito sempre responderá a entregas. Por isso, transforme tua Siloé e não desista de fazer nascer do teu altar promessas que conectarão o trono outra vez. O novo do teu espirito modificará atmosferas e ensinará uma geração a responder novamente: “… fala que o teu servo ouve.” Siloé, um lugar estéril sarado pelo ventre de uma mulher que primiciou tudo de si para tocar em amor o tudo de Deus. Se tua promessa for intensa, teu memorial será eterno.