“Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o altivo de espírito.”( Ec 7:8)
Começos não determinam destinos, e inícios não sentenciam o fim. Até porque a Palavra vem nos ensinar que melhor é o fim das coisas do que o começo. Melhor é o propósito do que a visão. Aquilo que nossos olhos enxergam e nossa visão define nem sempre estão alinhados a verdade da promessa. Foi assim com Jefté. Um guerreiro valente, que carregava um destino de libertador, mas que construía sobre si uma visão de perdedor, de alguém inferior. Jefté significa “Deus abre”, e seu nome já determinava a força do seu propósito. Filho de uma mulher caananita, prostituta, expulso de casa pelos seus irmãos, sem paternidade, sem herança, um improvável, mas os céus já haviam determinado que melhor seria o fim do que o começo. Jefté seria levantado como juiz e através da sua bravura romperia o ciclo de ataques vindo dos amonitas. Dentre todo o Israel, em nenhuma tenda ou tribo foi encontrado um coração disposto a guerrear por aquela geração. O que os homens não enxergavam em Jefté, Deus já havia feito nascer. Improváveis carregam dentro de si heróis que só o céu conhece. Valentes que confundem os que estão perto por ressignificarem sentimentos de dor em oportunidade para milagres. Deus entregou os amonitas nas mãos de Jefté, e Jefté precisou cumprir seu voto ao Senhor. Sua filha foi entregue como oferta e sacrificada a uma virgindade sem a chance de poder frutificar. Jefté era intenso, mas a intensidade pode gerar a precipitação, e a precipitação a alegria da frutificação. Quando o Senhor soprar o seu nome, seja um herói, mas não se esqueça que a palavra Dele será suficiente para as tuas guerras. Não sacrifique pessoas que ama pela intensidade do teu propósito, mas confie, porque se Ele prometeu, aquilo que olho não viu e nem subiu ao coração do homem será o que teus braços irão celebrar. Ele é Deus do infinitamente mais. Por isso, descanse, a Palavra te garante: melhor sempre será o fim do que o começo.