“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.”( Gl 2:20)
O casulo da cruz transforma sua estrutura para voar. Quem decide voar não se contenta mais em rastejar, e até que receba asas, a cruz e os pregos serão o único caminho para uma nova vida. No decorrer da nossa história, levantamos alguns muros dentro do nosso coração. Nos isolamos com a tratativa de que estamos escondidos em Deus. Outras vezes, nos convencemos de que suprindo a necessidade de todos é suficiente, quando na verdade, em nossos momentos de dificuldade nos escondemos para não incomodar. No servir eu abafo meu orgulho. Quem se isola, morre aprisionado, mas quem se esconde, renasce para o propósito. Você pode fazer de suas paredes tua morte ou a engrenagem do teu processo, teu sepultamento ou o início da tua metamorfose. Tuas emoções, teus traumas, tua infância e tuas lembranças podem ser o motivo para você rastejar ou o impulso para você voar. Você tem a escolha, e essa é a chave para o teu destino. A cruz é o casulo que te transforma. Ela pode fazer nascer voos de glória a partir de sua estrutura limitada. Aquilo que te fez rastejar, agora pelo processo da cruz será a cura que te fará voar. É no casulo da cruz que você precisa se esconder, e os pregos da tua crucificação cuidarão para que ao terceiro dia renasça da tua morte o espetáculo de uma nova vida