“Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos.” ( Dn 6:10)
A exposição te faz vítima. Janelas abertas te levam para covas de injustiça. Foi assim com Bate Seba, com Daniel, e quando suas janelas não protegem sua intimidade, quem te vê, te expõe. O que você carrega é só seu e sua nudez deve ser preservada apenas para o teu secreto. Do contrário, o inimigo usará das tuas janelas para te acusar e da tua inocência para te desacreditar. As covas de injustiça nos isolam, nos excluem e a impotência diante dos apontamentos amarram nossas mãos impedindo nossa adoração. Os questionamentos e a falsa culpa tentam roubar a nossa paz e a mente se torna um agente torturador. A cova é fria, é horrenda, é blindada e por mais que se grite ninguém pode ouvir sobre nossa inocência. Mas, inocente atrai o Valente. O Anjo do Senhor será enviado para te respaldar, virá incumbido para te separar e encarregado para te livrar. A cova era para que você silenciasse sua fé, aceitasse a falência dos teus fundamentos e desistisse dos teus posicionamentos. Homens são competentes para te lançar na cova, mas para te tirar de lá só o Rei. E quando Ele te chama, Ele te livra. Quando te livra, te inocenta. Quando te inocenta, te honra. O anel real abre o que o inimigo fechou, e traz escape ao que o inimigo deturpou. Não abra suas janelas, não exponha sua intimidade, mas se elas te denunciarem, passe pela cova sabendo que elas te ligarão ao rei e te reposicionarão a um lugar ainda maior de autoridade. As exposições do teu secreto não promoverão tua morte, mas serão cicatrizes públicas de um inocente que não se vendeu. Entregue ao Senhor a tua integridade e saiba que o processo da falsa acusação fará gerar sobre teu destino a realidade de uma grande aprovação .