“E acabando Salomão de orar, desceu o fogo do céu, e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa.” ( IICr 7:1)
Quando o fogo passa é nítido a sua presença. As marcas que ele deixa definem a intensidade da chama. E a intensidade revela a profundidade. As marcas definem a presença, e a presença é que sustenta a transformação. Quem foi marcado pelo Espírito foi transformado pela presença e precisa ser sustentado por ela. O estado de permanência não é fácil. Uma chama só permanece se houver oxigênio e matéria prima para combustão. Do contrário, por mais que haja intensidade, quando a matéria for completamente queimada o fogo se apagará. O que se apaga leva o fôlego, e o que morre leva a paixão. Um evangelho sem paixão e sem fôlego não gera a vida do Filho. Não gera o céu na Terra. É por isso que seus joelhos dobrados não podem ser apenas uma mudança de postura, mas devem ser o que movimenta o trono. Quando você repetir um versículo, ele não pode ser apenas uma leitura, mas deve ser a declaração de uma promessa. Se você falar da cruz, ela não pode ser como uma fábula , mas deve ser a entrega do céu que se tornou saída. Se você adorar, não pode ser apenas um som, mas deve ser a vibração de um coração que estremece as trevas. Não perca a alegria de queimar. É preciso permanecer e entregar ao fogo aquilo que trará intensidade. Se o fogo te marcou, então as marcas que definiram a presença não podem se tornar história, mas precisam ser o novo de todos os dias. O fogo atrai a glória. Permaneça ofertando aos céus a matéria prima que ele espera, e a glória do Espirito será a cadência dos teus passos e a vida sobre teus ossos.