“E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.”( Lc 40:46)
A cura não vem porque existem possibilidades, vem porque eu creio, e se eu creio eu me movo, e se eu me movo eu O encontro. Mesmo num quadro repetitivo, num quadro de dor extrema que nunca mudava, num sistema de anos e anos ouvindo as mesmas palavras, os mesmos diagnósticos, as mesmas rotinas de impossibilidades, uma mulher marcada por um fluxo de sangue não desistia da sua história. Ela não desistia de viver dias melhores, nem de acessar o seu milagre. A dor de sangrar por dentro, de carregar uma dor incurável lhe traziam fraqueza. A dor enfraquece, rouba a agilidade do corpo e esteriliza o movimento do espirito. Além de vencer a si mesma ela era apertada pela multidão. Apertada para dar respostas, cobrada para explicações do seu estado, julgada por estar doente há tantos anos, mas nada disso a convencia de ser esse o seu destino. Dores não definem meu destino, mas as minhas verdades sim. Se eu acredito, eu me disponho e até que eu toque o meu milagre, multidão, vozes e diagnósticos serão apenas realidades, mas não minhas verdades. Serão aquilo que eu vejo e não aquilo que eu creio. Ela dizia: ”se tão somente eu O tocar ficarei curada.” A verdade dela tocou a Verdade do céu e o milagre foi gerado. Quando Terra e céu concordam sobre uma verdade a virtude é liberada. Não é só um toque para uma cura, é uma virtude para minha estrutura. Toques liberam acessos, e acessos conectam virtudes. Que sua verdade se alinhe as verdades do céu e tuas realidades serão novas a cada acesso.