" E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados." ( At 2:2)
O sopro do vento faz um barco à vela se mover sobre as águas, faz uma brasa quase apagada voltar a queimar, faz uma águia ter equilíbrio sobre seu voo, e para cada receptor sua ação é diferenciada. O vento é o mesmo, mas seu efeito é alterado de acordo com a estrutura que ele atua. O vento é o mesmo, mas o propósito sobre o barco, a brasa e a águia são diferentes. Para o barco ele é o agente impulsionador, para a brasa ele é o agente restaurador, para águia ele é o agente sustentador. Assim é o vento do Espírito sobre nossas vidas. Ele irá se mover de acordo com a nossa estrutura e irá cumprir um propósito diferenciado em nós. Ele me faz navegar quando eu penso em parar. Me faz queimar quando penso em me conformar. Me faz olhar para o alto quando penso em recuar. É o mesmo Espírito, mas sua função se move sobre as minhas diferentes limitações. Na verdade, o que o Espírito Santo deseja é reativar nossa essência e reavivar pelo seu sopro a continuidade do propósito. Nossas estruturas não conseguem manter seus potenciais em si mesmas se não for pelo sopro do Espírito.
Em Atos 2, os discípulos pensaram em parar e se trancaram no cenáculo. Manifestavam uma estrutura de medo. Mas, o vento do Espírito soprou, ativou novamente a essência do propósito e eles foram incendiados pelo seu fogo . Não importa a minha limitação! O vento do Espírito é suficiente para restaurar, impulsionar e sustentar em mim uma nova estrutura para sua glória. Nele eu posso caminhar, voar e queimar todos os dias, como se fosse a primeira vez.