" Dos quatro lados farás pontas em forma de chifres, que formarão uma só peça com o altar; e o revestirás de bronze." ( Ex 27:2)
Na construção do tabernáculo o Senhor havia ordenado a Moisés que fosse construído um altar. Ele seria chamado altar do holocausto e sobre ele o pecado encontraria julgamento e o pecador absolvição. O altar passou a ser então um lugar onde eu sou aceito por Deus. Um ambiente de reconciliação, de uma nova chance, de recomeço, de conexão outra vez com o Pai. Nas quatro pontas do altar foram construídos quatro chifres, e esses chifres simbolizavam poder, grandeza, força e honra. Quem tem altar é sintonizado com o poder, com a grandeza e com a força de Deus. Quem tem altar é inserido no ambiente do Espírito e a essência do Pai passa a ser ativada sobre ele. As pontas do altar além de manifestarem poder, força, honra e grandeza, manifestavam também segurança. Era um lugar de escape, de refúgio, por isso que aquele que tocasse ou agarrasse a ponta do altar, mesmo culpado, receberia livramento de morte. Adonias, em I Reis 1:50, temendo Salomão, correu e foi se agarrar nas pontas do altar para salvar sua vida. Ele sabia que somente ali haveria escape e a probabilidade de uma nova chance para sua história. Cristo é a nossa segurança, é o Caminho que nos traz escape sobre a morte. Embora sejamos culpados, tocar na ponta do altar continua sendo a fiança que nos liberta do caos. É a única forma de sermos inseridos na eternidade. É no altar de bronze que acontece o arrependimento das obras mortas. E ali, no lugar de julgamento, ao invés da culpa, Cristo sentencia seu amor sobre mim, e no lugar da morte oferece a eternidade. É preciso permanecer no altar de bronze, pois é nesse ambiente que sou alcançada pela essência do Trono e absolvida de um passado que me tornava indigna.