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Na última entrevista da série “Inovação na Educação de Tecnologia” conversamos com José Epifânio da Franca.


Com vasta experiência no mundo académico e corporativo, explica-nos como o conhecimento pode sair das universidades portuguesas para criar inovação no mundo. Uma reflexão sobre o conhecimento na sociedade portuguesa e de como novas metodologias de ensino podem alterar o país de forma dramática. 


Assuntos Abordados (tempos aproximados):


0:13 – O José fala-nos de si, do seu percurso profissional e académico. Acima de tudo, da sua vontade de ser útil.


10:30 – O processo de criar conhecimento científico e criar uma startup têm semelhanças


11:26 – Ao longo dos anos, ensinou várias cadeiras ligadas a aspetos de eletrónica. Nos últimos 4 anos, interessou-se pela componente de empreendedorismo e hoje expõe essa área aos alunos de 4º e 5º ano dos vários cursos de engenharia do IST.


12:54 – O empreendedorismo é sobretudo uma atitude perante a vida


26:40 – A Apple não inventou o telemóvel, a Google não inventou os motores de busca, o YouTube não inventou o streaming. Mas estas empresas fizeram algo que as colocaram na frente de inovação nas suas áreas de atuação.


28:50 – A importância do posicionamento competitivo


29:30 – A importância das boas referências.


33:00 – Capacidade de resolver um problema (Product-Market Fit).


34:13 – A translação do conhecimento científico para o mercado.


35:20 – Existe uma pesquisa académica do estado do conhecimento atual mas depois não existe pesquisa e adequação ao que o mercado quer.


35:40 – Analogia do processo entre doutoramento e startup é semelhante: problema, solução, comunicação (venda). Mas o conteúdo do processo é muito diferente


46:00 – Porque não há curiosidade de ir procurar a informação.


47:40 – Toda a educação dos alunos foi formatada para terem um professor a dizer-lhes o que vão fazer.


48:45 – As skills críticas para o futuro.


49:56: Nós somos tão bom quanto as nossas referências forem.


Mas temos que ter um espaço de referências certo, senão não estamos a potencializar tudo o que podemos criar.


50:25 - A curiosidade pelo conhecimento também é essencial.


O telemóvel que temos no bolso tem tudo, basta ter a curiosidade e a intuição de procurar.


53:00 – Novos métodos de ensino, como o “Project-based learning”, resolução de desafios são uma solução para este tipo de atitudes.


54:25 – As crianças são os maiores empreendedores que temos.


57:00 - A ChipIdea, a empresa criada pelo José na área de semicondutores, nasce de uma preocupação com a empregabilidade dos seus alunos.


1:02:15 – Tem que haver economia à volta da ciência.


1:06:30 – O José sentiu uma responsabilidade moral para com os seus alunos que queriam ser chip designers.


1:07:50 – A ChipIdeia hoje pertence a um grupo norte-americano e são hoje cerca de 500 engenheiros em Portugal.


1:09:43 – A economia do conhecimento (“knowledge-based economy”) é centrada nas pessoas (que transportam esse conhecimento). O conhecimento são as pessoas.


1:12:00 – Temos espírito empreendedor extraordinário na nossa economia.


1:13:50 – Eu não tenho economia do conhecimento com milhares de doutores na universidade.


1:15:45 – Empresas multinacionais vêm para Portugal contratar bons engenheiros e pagam o preço local.


1:17:20 – O José fala do processo da criação da ChipIdea para nos explicar porque a empresa foi comprada.


1:19:30 – O empreendedor tem alguma inconsciência quando começa uma empresa.


1:21:00 – O José fala-nos da sua experiência em levantar capital, trabalhar com investidores.


Como focou num crescimento rápido da empresa para tentar assegurar a sua permanência em Portugal e elevar os salários para o nível da Europa Central.