“Existe uma conexão entre o atentado no Riocentro e o assassinato de Marielle: é esse radicalismo extremista paramilitar armado. O caso Riocentro, a gente pode entender que ele foi planejado por uma organização paramilitar. Eu vejo nesse grupo, o grupo da chamada Direita Explosiva do Brasil, uma espécie de embrião das milícias, num modelo muito parecido com o que a gente vê hoje aqui.” A avaliação é do jornalista Chico Otavio, um dos autores de reportagens que revelaram os bastidores do atentado terrorista contra o show no Riocentro, há quarenta anos, em 30 de abril de 1981. Em entrevista a Eleonora e Rodolfo, do TUTAMÉIA, ele diz: “A proliferação das milícias, especialmente pelas áreas periféricas do Rio de Janeiro, se deu de forma silenciosa, à custa de corrupção”. Também nota: “Olhando os mapas eleitorais, vemos que a família Bolsonaro sempre performa eleitoralmente muito bem nessas áreas dominadas pelas organizações paramilitares no Rio de Janeiro”. Leia, comente, compartilhe e se inscreva no TUTAMÉIA TV.
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