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O difícil acesso a condições de higiene durante o período menstrual ainda é uma realidade para milhares de mulheres e meninas brasileiras. Muitas mulheres  não têm à sua disposição algum requisito mínimo de higiene, como papel, água ou sabão. 

Isso impacta diretamente na frequência da escola. Muitas meninas chegam a perder até 45 dias letivos de aulas em razão de não ter um absorvente.

A ONU estima que 1 a cada 10 meninas perdem aula quando estão menstruadas. Por isso reconheceu que o direito das mulheres à higiene menstrual é uma questão de saúde pública e de direitos humanos.

26% das meninas brasileiras entre 15 e 17 anos não têm dinheiro para comprar absorvente. Isso é mais que ¼ da população. Estamos falando da falta de recursos para acessar produtos básicos de higiene. Isso é assustador.

Os números escancaram o cenário da pobreza menstrual em todo o país e evidenciam a urgência na aprovação de criação e consolidação de políticas públicas que combatam esse cenário.  

Em Minas Gerais  a Deputada Estadual Leninha (PT) (@leninhamoc13), apresentou um projeto que foi aprovado da assembleia para garantir a oferta de absorventes higiênicos nas escolas públicas, unidades básicas de saúde, abrigos e unidades prisionais, em âmbito estadual. 

Ouça este episódio Conheça um pouco mais sobre essa triste realidade  e sobre a fantástica proposta  para o combate à pobreza menstrual.