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O livro de JÓ
está no antigo testamento, conta a história de um homem extremamente próspero em todos os sentidos que viveu no oriente médio.
O livro apresenta falas de Deus, do diabo, e de pessoas, entre elas o próprio Jó, sua mulher e 4 homens que se reuniram para oferecer conselhos e opiniões (Ao Jó e surpreendentemente A NÓS, milhares de anos depois).

Jó compara suas ações com as reações que vem sofrendo:

Evitei olhar com cobiça para as mulheres que encontrei pelo caminho.

Como eu teria capacidade para entender a direção que Deus escolheu para nós?

Qual a parte que cabe a nós determinada por Ele?

Não é calamidade e desgraça para os que praticam o mal?

Afinal, ele não vê tudo que faço e cada passo que dou?

Se minha conduta foi falsa, e se procurei enganar alguém, que Deus me pese numa balança justa, pois conhecerá minha integridade.

Se me desviei de seu caminho, se meu coração cobiçou o que os olhos viram, ou se sou culpado de algum outro pecado, que outros comam o que semeei; que minhas plantações sejam arrancadas pela raiz.

Se meu coração foi seduzido por uma mulher, ou se cobicei a esposa de meu próximo, que minha esposa se torne serva de outro homem; que outros durmam com ela.

Pois a cobiça é um pecado vergonhoso, um crime que merece castigo.

É fogo que tudo consome, levando à destruição, capaz de destruir tudo que tenho.

Se fui injusto com os que trabalharam para mim quando me apresentaram suas queixas, que farei quando Deus me confrontar?

Que direi quando ele me chamar para prestar contas?

Pois o mesmo Deus que me criou, também criou e formou no ventre materno tanto esses que trabalharam para mim, como eu.

Por Acaso me recusei a ajudar os pobres ou acabei com a esperança dos que não tinham ninguém a quem recorrer?

Fui mesquinho com meu alimento e me recusei a compartilhar com crianças carentes? Não!

Desde a juventude, tenho cuidado delas como um pai e, por toda a vida, tenho ajudado a todos.

Sempre que via alguém passar frio por falta de roupa, e o pobre que não tinha o que vestir, por acaso eles não me abençoavam por eu providenciar roupas de lã para os aquecer?

Se levantei a mão contra indefesos, pois sabia que não seria responsabilizado, que meu ombro seja deslocado e meu braço, arrancado da articulação!

Seria melhor que enfrentar o castigo de Deus; pois, se a majestade de Deus é contra mim, que esperança resta?

Por Acaso confiei no dinheiro ou me senti seguro por causa de meu ouro?

Por Acaso me vangloriei de minha riqueza e de tudo que possuo?

Olhei para o sol, ou para a lua que brilham percorrendo céu, e secretamente tive sentimentos de reverenciar como se fossem Deus ?

Se o fiz, devo ser castigado e julgado, pois significa que neguei o Deus que está em TUDO.

Alguma vez me alegrei com a desgraça de meus inimigos, ou tive prazer porque aconteceu algum mal a eles?

Não, jamais cometi o pecado de amaldiçoar alguém ou de pedir sua morte como vingança.

Quem estava perto de mim nunca disse: Ele deixa os outros passar fome.

Nunca deixei viajantes dormirem na rua; minha porta sempre esteve aberta para todos.

Por Acaso procurei encobrir meus pecados, como outros fazem, e esconder a culpa em meu coração?

Mantive-me calado e não saí de casa, por medo da multidão ou do desprezo do povo?

Se ao menos alguém me ouvisse!

Vejam, aqui está minha defesa assinada.

Que Deus me responda; que meu adversário registre sua denúncia por escrito.

Eu enfrentaria a acusação de peito aberto e com alegria.

Pois eu diria a Deus exatamente o que tenho feito; compareceria diante dele com prazer.

Se a terra protestar contra mim, se todos seus grãos me acusarem, de ter roubado suas colheitas, ou matado seus donos, que cresçam espinhos em lugar de trigo e mato seco em lugar de alimento.
(Livro de Jó Capítulos 31)