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Texto e voz: Pra. Níssia Bergiante

[23/09/2020 – Devocional] Deuteronômio 32:19-29 + Jeremias 29 + João 8:48-59 + Jonas 3

Às vezes iniciamos um jejum sem entender muito claramente o porquê de estarmos fazendo. Alguém falou, ou estamos nos sentindo mal, ou queremos ter uma “aparência” de busca. Porém, é preciso ajustar o botão. Aquele ajuste fino que se fazia no rádio antigamente, para pegar a estação certa.

O jejum sozinho, por si, não faz sentido algum. Se paramos de comer, ou de fazer determinada coisa, e todo o resto de nossa vida permanece o mesmo, se eu não paro para prestar atenção, para fazer melhores escolhas, para ouvir e buscar discernimento, vai parecer que eu não estou fazendo nada. Não havendo envolvimento, o jejum passa despercebido. Torna-se apenas mais uma obrigação, mais uma tarefa de nossa vida.

Não é para ser assim. O Jejum deve ser acompanhado de oração. De leitura da palavra. De ouvidos atentos ao Senhor. Como encontramos em Neemias 1:4

“Tendo ouvido este relato, assentei-me e chorei amargamente, lamentei por alguns dias; e coloquei-me em jejum e oração diante do Deus dos céus.”

Jejum e oração. Essa é a dupla dinâmica!!

O jejum permite que eu tenha mais tempo para o que realmente importa. Para que a minha carne aprenda a se submeter ao Senhor, de modo que meus ouvidos se tornem mais apurados. Como colocar água limpa em uma jarra que está cheia de terra? Vai ser uma lama só. No jejum eu dou espaço a essas reflexões. Olha o que Jesus diz em Mateus 23:25

25 “Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês limpam o exterior do copo e do prato, mas por dentro eles estão cheios de ganância e cobiça. 26 Fariseu cego! Limpe primeiro o interior do copo e do prato, para que o exterior também fique limpo.

Limpe primeiro o interior do copo, e assim o exterior ficará limpo. (Continua)