Texto e voz: Pra. Níssia Bergiante
[06/11/2020 – Devocional] Gênesis 22 e 2 Reis 4.1-37 + Ezequiel 4 + 1Tessalonicenses 2:1-16
Essa é a pergunta que todo mundo se faz quando cruza com outra pessoa pela rua. “E aí, tudo bem?”. Na maioria das vezes, respondemos apenas, “Sim, está tudo bem, e você?”. Não há nada errado nisso, porém, o devocional de hoje nos ensina que não devemos manter esta resposta diante de todo mundo.
Sabemos que muitas vezes a frase “sim, está tudo bem” camufla uma grande dor que estamos sentindo. Não queremos falar, nem tocar no assunto, muito menos sair falando sobre isso para outras pessoas. Porém, a cura e a solução dos problemas vêm quando colocamos para fora, aquilo que está nos consumindo por dentro.
Mas, não é falar para qualquer um, de qualquer maneira. E aprender essa lição é fundamental para nós.
Para entender melhor, vamos acompanhar a história de uma mulher que está narrada em 2 Reis 4: 8
8Um dia Eliseu foi a Suném, onde vivia uma mulher rica que lhe ofereceu com insistência uma refeição em sua casa. Depois disso, sempre que passava por aquela cidade, ele parava para visitá-la e comer alguma coisa. 9Certa vez ela sugeriu ao seu marido: “Olha: sei que esta pessoa que sempre nos visita é um santo homem de Deus. 10Portanto, vamos construir para ele, no terraço, um quarto de tijolos e colocar nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina. Deste modo, sempre que passar por nossa casa ele poderá se hospedar nele”.
11Um dia, quando Eliseu chegou a essa casa, subiu ao seu quarto e deitou-se para descansar um pouco. 12Mandou seu servo Geazi chamar a mulher sunamita. O moço a chamou e, assim que ela chegou, 13Eliseu mandou Geazi dizer-lhe: “Tu tens sido generosa e nos proporcionado muitos benefícios; o que poderíamos fazer por ti? Gostaria que eu intercedesse por ti junto ao rei ou ao comandante do exército?” Diante do que ela respondeu: “Eis que vivo em paz entre o meu próprio povo”. 14Mais tarde, entretanto, Eliseu perguntou a Geazi: “O que poderíamos fazer em favor dessa mulher?” E Geazi respondeu: “Bem, ela não tem filho, e seu marido é bastante idoso”. 15Então solicitou-lhe Eliseu: “Vai e chama-a de novo”. Geazi foi e a chamou, e ela chegou até a porta. 16E Eliseu lhe declarou: “Por volta desta época, no ano que vem, terás um filho nos braços!” Contudo ela ponderou: “Não, meu senhor, não iludas a tua serva, ó homem de Deus!”
17Entretanto, assim como Eliseu lhe afirmara, a mulher sunamita engravidou e, no ano seguinte, no tempo certo, deu à luz um filho.
Precisamos entender que a mulher não pediu a contrapartida por tudo que ela estava fazendo por Eliseu. Ela o fez apenas em reconhecimento à autoridade do profeta. Ela não esperava em receber nada em troca. Mesmo diante da proposta de Eliseu, ela continuou firme: “Vivo em paz, não preciso de nada.” (continua)