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Texto e voz: Pra. Níssia Bergiante

[30/11/2020 – Devocional] Gênesis 32: 4-32 (ou 33 em algumas bíblias) + Ezequiel 20 + 2 Timóteo 4

Hoje finalizamos o livro de 2 Timóteo. As últimas recomendações de Paulo são muito interessantes de serem observadas.

São palavras de encorajamento, que podemos tomar para nós mesmos, a respeito de nosso dia a dia com o Senhor. Vejamos:

1Eu te encorajo solenemente, na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, por ocasião da sua manifestação pessoal e mediante seu Reino: 2Prega a Palavra, insiste a tempo e fora de tempo, aconselha, repreende e encoraja com toda paciência e sã doutrina.” *(2 Timóteo 4:1-2)*

A primeira coisa que Timóteo é encorajado a fazer é manter a palavra diante de seus olhos, levando-a a todos quanto puder. No tempo e fora do tempo, Paulo ensina a Timóteo que devemos aconselhar, chamar a atenção e encorajar com paciência. Havemos de ter um equilíbrio. Se a repreensão não vier seguida de um encorajamento, pode ser que a pessoa repreendida desista. Podemos aplicar isto em todas as áreas de nossa vida. Com nossos cônjuges, quando reclamamos de algo, mas não temos uma palavra de apoio para oferecer junto com a reclamação. Com os filhos, que repreendemos, mas muitas vezes não encorajamos com paciência. Com amigos, funcionários e chefes, para os quais queremos ter uma palavra de conselho, mas não somos sábios suficientes para saber o limite entre chamar atenção e encorajar.

Continuando, Paulo explica a Timóteo que a firmeza na palavra será necessária porque haverá um tempo muito especial na terra, um tempo difícil:

3Porquanto, chegará o tempo em que não suportarão o santo ensino; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, reunirão mestres para si mesmos, de acordo com suas próprias vontades. 4Tais pessoas se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. 5Tu, no entanto, sê equilibrado em tudo, suporta os sofrimentos, faze a obra de um evangelista e cumpre teu ministério.” *(2 Timóteo 4:3-5)*

Paulo explica para Timóteo sobre essa “coceira nos ouvidos” que ele encontraria em muitas pessoas. Quem nunca conheceu alguém assim? Ou ainda, quem nunca sentiu essa coceira? Essa coceira significa aquela vontade que temos de ouvir alguma coisa específica, isto é, não quero saber o que é certo, mas quero uma palavra que apoie o meu pensamento. E então vou correndo atrás de alguém que pense como eu, que tenha uma opinião parecida, porque se alguém pensar diferente, não consigo conviver. Quando desejamos muito que nossos pensamentos sejam reforçados, e que lá no fundo sabemos que estamos nos enganando, estamos buscando ser mestres de nós mesmos. (continua)