Texto e voz: Pra. Níssia Bergiante
[25/02/2021 – Devocional] Êxodo 30:1-10 + Amós 6 + Apocalipse 20
*antes de começarmos, quero te lembrar que hoje a noite começa a Festa de Purim. Falaremos sobre ela mais tarde. Se você não sabe, esta festa é baseada no livro de Ester. Então, recomendo que invista um tempo para ler este livro, durante o dia, e amanhã também!*
Agora sim, vamos ao devocional!
Depois de ensinar para Moisés como os sacerdotes deveriam se posicionar no Tabernáculo, Deus apresenta como seria o Seu encontro com os sacerdotes.
Uma das coisas mais importantes dentro do Tabernáculo era o altar. Ele ficava do lado de fora do véu que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo. Aquele mesmo véu que se rasgou quando Jesus se deu por nós.
Bem, então, imagine dois cômodos na sua casa, separados por uma cortina bem pesada. Ela era feita de linho puro torcido, nas cores azul, purpura e carmesim. Era um tecido tão grosso que todo o Lugar Santíssimo, onde ficava a arca da aliança, permanecia completamente escuro.
Dentro do Lugar Santo, a única luz que havia vinha da Menorah, isto é, o candelabro. E luz natural só entrava quando os sacerdotes abriam espaço na cortina para adentrar ao ambiente.
Então temos dois “quartos” (vou chamar assim só para você ter uma ideia melhor), separados por um tecido muito grosso e colorido. Diz-se que a espessura desse véu era da largura de uma mão. Media cerca de 18m de altura e nove de largura. Chamo atenção para esses detalhes do tecido porque quando se menciona que o véu foi rasgado, lá em Mateus 27, “Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram.”(Mt 27:51), a gente tem que entender que era preciso uma força muito grande para isso acontecer.
Não foi um rasgar qualquer. Mas uma comoção nos céus e terra. (continua)