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Texto e voz: Pra. Níssia Bergiante

[10/07/2020 – Devocional] Números 30:1 + I Reis 18:46 até 19:21 + Marcos 15:1-20

Quem não gosta de um carinho, um mimo, um agrado de vez em quando? Acredito que todo mundo. Alguns, no ímpeto de servir, tem mais dificuldade para receber afeto, outros, com grande carência, querem atenção o tempo inteiro.

Uns relacionam a bajulação ao senso de importância, isto é, precisam de ter, o tempo todo, alguém que lhe agrade, que esteja se preocupando com suas necessidades. Quando não tem, não se sentem assim tão importantes. Outros, tiveram que, desde muito cedo cuidar de sua própria vida, e por isso não gostam de receber agrados dos outros. Sentem-se mal, como se não merecessem, ou não precisassem. Muitas vezes pensam: “mas eu posso fazer isso por mim mesmo(a)”.

A verdade é que o amadurecimento vai trazendo a independência, e com isso as carências emocionais deveriam diminuir, chegando há uma espécie de equilíbrio. O caminho para isso não é fácil, e todos nós, de uma forma ou de outra teremos que passar por ele.

Dois textos de nosso devocional hoje mostram diferentes tipos de cuidado. E o que vamos aprender com eles é que, nem sempre a bajulação é sinônimo de carinho. E, por outro lado, por mais firme no Senhor você seja, tem hora que vai precisar do colo do pai.

A primeira situação encontramos em Marcos 15:16-20. Jesus havia sido preso e levado ao palácio de Pilatos. Era período de Páscoa, e durante esta Festa, todos os anos, um prisioneiro era liberto. Pilatos deixou que o povo escolhesse entre Cristo e Barrabás, um assassino, já preso. E o povo escolheu que Barrabás fosse solto e Jesus crucificado.

12Contudo Pilatos lhes questionou: “Assim sendo, que farei com este a quem chamais o rei dos judeus?” 13Mas eles gritavam: “Crucifica-o!”. 14“Por quê? Que mal fez este homem?” Inquiriu Pilatos. Todavia, eles clamavam ainda mais decididos: “Crucifica-o!”. 15Então, Pilatos, para satisfazer a todo aquele povo reunido, soltou-lhes Barrabás; ordenou que Jesus fosse açoitado e depois o sentenciou à crucificação.

Então, depois disso, o que vai acontecer? Podemos ler em Marcos 15:16-20