As técnicas utilizadas iam de isolamento social à queima de assentamentos, tudo na tentativa de administrar as doenças infecciosas
Na trajetória humana, algumas pandemias acometeram diferentes sociedades, mudando dramaticamente o modo de vida dessas pessoas. As maiores, que geralmente são lembradas, são a peste negra, entre 1346 e 1353, e a gripe espanhola, entre os anos 1918 e 1920. Atualmente, o novo coronavírus ocupa esse lugar.
A arqueologia consegue mostrar para nós, hoje, muitos eventos que aconteceram ao longo da história — tanto os bons quanto os ruins, sendo as principais consequências dessas epidemias algumas delas. Pesquisas realizadas em diversas comunidades africanas antigas, por exemplo, revelam como essas pessoas lidaram essas doenças.
As descobertas arqueológicas foram realizadas principalmente assentamentos em Akrokrowa, em Gana, que remonta ao início do século 14, em localidades do distrito de Mwenezi, no sul do Zimbábue, e, ainda do povo Shona, que viveu onde hoje é o Zimbábue, entre os séculos 17 e 18.