A palavra “Purgatório” não existe na Bíblia, mas a realidade, o “conceito doutrinário” deste estado de purificação existe amplamente na Sagrada Escritura como vamos ver. A Igreja não tem dúvida desta realidade por isso, desde o primeiro século reza pelo sufrágio das almas do Purgatório. 1 – São Gregório Magno (†604), Papa e doutor da Igreja, explicava o Purgatório a partir de uma palavra de Jesus: “No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma aquele que é a Verdade, dizendo que se alguém tiver pronunciado uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado nem no presente século nem no século futuro (Mt 12,31). [...] 2 – O ensinamento sobre o Purgatório tem raízes já na crença dos próprios judeus do Antigo Testamento; cerca de 200 anos antes de Cristo, quando ocorreu o episódio de Judas Macabeu. [...] 3 – Com base nos ensinamentos de São Paulo, a Igreja entendeu também a realidade do Purgatório. [...] 4 – Na passagem do Evangelho de Marcos (Mc 3,29), também há uma imagem nítida do Purgatório: ”Mas, se o tal administrador imaginar consigo: ‘Meu senhor tardará a vir’. [...] 5 – Outra passagem bíblica que dá margem a pensar no Purgatório é a do Evangelho de Lucas (Lc 12,58-59): “Ora, quando fores com o teu adversário ao magistrado... [...] 6 – A Passagem da Carta de São Pedro (1Pe 3,18-19; 4,6), indica-nos também a realidade do Purgatório: ”Pois também Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados (…) padeceu a morte em sua carne, mas foi vivificado quanto ao espírito.
Fonte (texto/créditos):
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2007/10/26/o-purgatorio-na-biblia/
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Agradecimentos (vinhetas): Vinicius Souza Lima; Apostolado Mundial de Fátima (AMF) - https://worldfatima.com/pt/
Trilha sonora (créditos);
https://www.youtube.com/watch?v=F-e4CFXiNJ4. Autumn Colors - Peder B. Helland