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O Rosário oferece a cada um de nós oportunidade para a profissão externa da nossa fé. O Papa Pio XI em Setembro de 1937 escreveu: O Santo Rosário não é somente arma para derrotar os inimigos de Deus e da Religião, mas, sobretudo, promove e fomenta as virtudes evangélicas. E, em primeiro lugar, reanima a fé católica com a contemplação dos divinos mistérios e eleva o entendimento ao conhecimento das verdades reveladas por Deus. E dignou-se conceder a indulgência plenária à reza do Terço diante do Santíssimo Sacramento da Eucaristia. O papa Pio XII em Outubro de 1940, disse: O Rosário é, pelo significado do seu nome, um colar de rosas; não daquelas rosas com as quais aqueles que desprezam a fé se adornam com arrogância, segundo a palavra das Sagradas Escrituras - "Coroemo-nos de botões de rosas, antes que elas murchem!" (Livro da Sabedoria 2,8) -, mas de rosas cuja frescura é incessantemente renovada nas mãos dos devotos de Maria. O Papa João XXIII, na sua Carta Apostólica sobre o Rosário, em Setembro de 1961, diz: «Aliás, este é o caráter da oração litúrgica do Missal e do Breviário: cada uma das suas partes aparece marcada pelo "Oremus", o que supõe pluralidade e multidão, tanto de quem ora como de quem espera ser ouvido e também para quem a oração se cumpre. É a multidão que ora, em unidade de súplica, por toda a fraternidade humana, religiosa e civil. O Rosário de Maria, portanto, é elevado à condição de uma grande prece, pública e universal, perante as necessidades ordinárias e extraordinárias da Santa Igreja, das nações e do mundo inteiro. [...] Cada expressão de oração, na verdade, conseguirá ser tanto mais fecunda, quanto mais conservar a sua verdadeira natureza e a fisionomia que lhe é própria. Reafirmando, portanto, o valor proeminente dos atos litúrgicos, não será difícil reconhecer que o Rosário é um exercício de piedade que se harmoniza facilmente com a sagrada Liturgia. Como a Liturgia, efetivamente, também o mesmo Rosário tem uma índole comunitária, se nutre da Sagrada Escritura e gravita em torno do mistério de Cristo. Estabelecida esta diferença substancial, não há quem não veja ser o Rosário um pio exercício que à Liturgia foi buscar a sua motivação e que, se for praticado de acordo com a sua inspiração originária, a ela conduz naturalmente, sem, no entanto, transpor o seu limiar. A meditação dos mistérios do Rosário, de fato, ao tornar familiares à mente e ao coração dos fiéis os mistérios de Cristo, pode constituir uma ótima preparação e vir a se/; depois, um eco prolongado da celebração dos mesmos mistérios nos atos litúrgicos. É erro, todavia (...) o recitar do Rosário durante a ação litúrgica.

Fonte (texto/créditos): trechos retirados do Livro: APELOS DA MENSAGEM DE FÁTIMA da autoria da Irmã Lúcia.

Imagem (créditos): AdobeStock_132768116_Preview

Agradecimentos (vinhetas): Vinicius Souza Lima; Apostolado Mundial de Fátima - https://worldfatima.com/pt/

Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=vROyocd-RTQ.   AVE MARIA INSTRUMENTAL - Comunidade N.S.C. A