Enfim chegou ao Brasil o delicadíssimo "A Boa Esposa" (“La Bonne Épouse”), de Martin Provost, que arranca de Juliette Binoche uma de suas mais inspiradas atuações. No calor dos debates antissexismo, esta comédia revisionista, calcada na arte da sororidade, somou 600 mil ingressos vendidos nas telas francesas. A presença de Juliette candidata este novo trabalho do diretor de “Violette” (2013) e de “O Reencontro” (2017) à Eternidade. Sua protagonista esbanja humor no papel de Paulette Van Der Beck, dona de uma escola dedicada a ensinar “boas maneiras” a mulheres às vésperas do casamento, formando “esposas prendadas”. Mas a morte do marido (e sócio) de Paulette vai gerar um turbilhão em sua rotina. Assim como as revoluções de 1968. Ainda no programa, Wilson Rabelo, de "DOM", fala ao Sextou sobre o tira Arcanjo. Otto Guerra fala de suas memórias. Ricardo Cota dá as bossas do cineclubismo. E a seção de dicas faz a triagem dos streamings.
Dicas:
HBO Max: "Nem Um Passo Em Falso"
Globoplay: "Boa Sorte", com a Deborah Secco; "Flores Raras", com Glória Pires; "Greta", com Marco Nanini; "Alice Não Mora Mais Aqui", de Scorsese; "Macunaíma", de Joaquim Pedro de Andrade.
Netflix: "Prime Time" e "A Family"
Amazon Prime:"Albert Camus" + O Jantar