Depois de chamar Bolsonaro de gangster, usando um “the guy from Brazil”, para se referir a nosso presidente, Shelton Jackson “Spike” Lee botou o apreço de uma considerável parte do planisfério cinéfilo no bolso e reinou soberano sobre Cannes, onde se preside o júri da disputa pela Palma de Ouro.
Ele agora se debruça sobre uma releitura hip hop de “Romeu e Julieta”, chamado “Prince of Cats”, já em idealização, sintonizado com fatos reais. Investigações nas veredas do documentário deram a seu cinema uma intimidade – e um dinamismo narrativo – ainda mais possante na relação com o Real, com destaque para “The Original Kings of Comedy” (2000), um sucesso de bilheteria mundial. A ele se seguiram projetos documentais de impacto popular como a minissérie “Os Diques se Separam” (2006) ou “Kobe Doin’ Work” (2009). O olhar dele é o da inquietação, num eterno combate ao racismo. Este Sextou se debruça sobre o diretor de 64 anos e fala sobre o .doc de Flávio Migliaccio; sobre o “Torto Arado” de Heitor Dhalia; sobre os 75 anos de Stallone e dá dicas dos streamings.
As dicas:
HQs "O Ninguém" e "HitGirl - Hong Kong"
Séries: "Resident Evil: Infinite Darkness"
"Estômago"
"Longe Dela"
Filmes "A Boa Esposa" e "O Charlatão"