Jornais seguem repercutindo os desdobramentos relacionados a possível alteração da meta fiscal de 2024. Fernando Haddad afirmou na última sexta-feira que o contingenciamento máximo no ano que vem ficará entre R$ 22 e R$ 23 bi. Afirmação do Ministro da Fazenda é fruto de uma interpretação da lei do novo arcabouço fiscal em que as despesas públicas não podem crescer menos do que 0,6% em termos reais. Especialistas afirmam que tal interpretação visa reduzir o bloqueio de recursos e enfraquece a credibilidade da regra fiscal. Os relatórios com os pareceres sobre os projetos de taxação de fundos offshores e exclusivos e taxação de apostas esportivas podem ser apresentados nessa segunda-feira. Expectativa é que os textos sejam analisados pela Comissão de Assuntos Econômicos e no plenário do Senado Federal durante esta semana. Comissão Mista do Orçamento deve votar até a próxima sexta-feira o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024. Petrobras possui espaço hoje para reduzir os preços de gasolina e diesel. Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez uma cobrança pública a empresa para cortas os preços de combustíveis. Jean Paul Prates, Presidente da Petrobras, rebateu os comentários e afirmou que não deseja repassar volatilidade nos preços causadas por incertezas geopolíticas.
No cenário internacional, Javier Milei venceu as eleições presidenciais na Argentina com 55,8% dos votos contra 44,2% de Sergio Massa. China mantém taxas de juros de 1 e 5 anos inalteradas. Preços ao produtor na Alemanha registram nova deflação.
Podcast Direto ao Ponto do Banco Modal com as principais notícias de Brasil e Internacional ao longo do overnight. Por Rafael Rondinelli, economista do Banco Modal.