30 - A Musica lavandeira - Poema
A música sem o seu compositor,
Está sendo tocada na praça,
Que dormi nos arredores da cidade,
Com conforto de um cobertor.
As notas entristecidas na alma,
Soam na madeira batente,
Saem do coração das lavadeiras,
Na beira dos rio corrente.
O alarido das roupas na prancha,
É como pedras explodindo,
Nas costas de quem canta,
Além de passar o dia na lida
Logo de manhã a bacia na cabeça,
Compõem o someto da briga.
O córrego chora no seu sentido,
As águas minam as lagrimas,
Na barra dos vestidos,
Este trabalho foi feito para a mãe,
E a irmã mais velha acompanha,
Desprezando o dia de do amanhã.
Áudio e letra - Por Edson Peres,
Direitos autorais reservados,
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