O O tremor da terra - Poema Politico e Social
A terra trema sem uma voz,
Que a domine com saberia,
Feito uma ursa feroz.
E com choro açucarado,
Molha as vestes de suas filhas
Quebrando as grades do arado,
Ensinando-lhes o sentido da trilha.
No remoer da suas crostas,
Sobe um gemido umedecido,
No óleo da unção de suas gotas,
Então chara no leito do amigo.
Elevando a temperatura vermelha,
Ela sangra na face da cela,
Vendo o cavalo disparado a galope,
Onde o ser humano se dilacera.
Não vê a rainha chorando,
Nem percebe o preço da dor,
Que ela está pagando,
Ao ver as mãos calejadas,
Tentado honrar o trono.
Mas sua alma grita para o universo,
Não maltratem seu grande amor,
Que é um caminhante das sobras,
E foi gerado pelo calor.
O sol brilha em estremo,
A chuva vem das nuvens,
Para regar os veias da terra,
Mas a nação não vê a tempestade,
Gerando as víboras com seus venenos.
Ela rasteja pelas sobras,
Tem sua morada na escuridão,
Se alimenta da energia negativa,
Gerada pela insatisfação.
Pois o ouro em demasia,
Faz o passado desaparecer,
Na estrada que ele mesmo cria,
Se esquecendo da dor,
Que um dia o salvou,
Com extrema sabedoria.
Então Arrancaram Rainha do palácio,
E apedrejaram sua alma,
Com as pedras da prosperidade,
Dizendo que tudo era um fracasso,
Sem saber construirão as cordas,
Para lhes servir de laço.
O choro vai ser grande,
A miséria vira nas costas férrea,
Dos vagões de uma locomotiva,
Que sempre atropelo o bonde.
E o magico encantador,
Usou a ciência da serpente,
Dominada pelo gato cassador.
Onde o pássaro vira presa fácil,
Concordando o que lhe propor.
Escrito Por Edson Peres,
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