Os veias das arvores seca - Poema - Politico e Social
As arvores secam sua beleza,
Pois na profundeza da terra,
Suas raízes procuram por fortaleza.
Nos veios da doutora certeza.
As águas que não sobem mais,
São chamam pelo nome,
Elas não escorrem pelos montes,
Pois cortaram o tronco das princesas,
Com palavras de sagas cegas,
Que rapidamente se desfaz.
As flores da primavera,
Desapareceram dos campos,
E em prantos de choro,
Arrancam suas pétalas.
No fundo de uma tremenda escuridão,
Sopram os pavios das fornalhas,
Querendo ascender suas velas,
No caminhar de uma multidão.
Mas o sol derreteu as geleiras,
Esparramou seu perfume nos ares,
Que voou em grande altura,
Convocando o brilho das estrelas.
E na noite da grande tormenta,
Ouviu se os trovoes da coragem,
Com formação de nuvens,
Carregadas de belas imagens.
Então soprou sua corneta.
Convocando os andarilhos,
Para transpor as muralhas,
Sem as cores das tintas das canetas.
Os raios cortaram os ares,
Fundindo com a natureza,
A esperança do coração dos mares,
Destilaram um elemento de misericórdia,
Para ultrapassarem as grandes das fronteiras.
Misturados na atmosfera que aquece,
Embebedados com o suor da chuva,
Mergulham nas profundezas da terra,
Sem que houvesse grande barulho,
Assim entram nos veias das plantas,
E revigoram sua saúde.
Quem está morrendo voltou a viver,
E a água agora passou a beber,
O mel alimentou os adultos,
E leite fortaleceu as crianças,
O cálice da morte foi derramado,
E o laço da sorte,
Estabeleceu seu reinado.
Vida ao Refugiado.
Escrito Por Edson Peres,
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