23- Quimera e sua loucura - Poema
O jornal macabro do joalheiro,
Todo dia era jogado pela janela,
E dava o grito do boiadeiro,
Sua melhor joia era o chicote dourado,
fabricada com pérolas marcadas.
Arrancava lagrimas da multidão,
As gotas corriam no sofá,
Com a sogra pulando no corredor,
Vendo a cena glamorosa,
Feita pelo magico ator.
Mas o genro que não gosta de ver,
Estica os olhos esbugalhados,
Sem o controle da TV,
As letras pequenas e espremidas,
Dão valor ao comunicado,
Com as dores das feridas.
Áudio e letra - Por Edson Peres,
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