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Urumqi (com cerca de 3,5 milhões de habitantes) é a capital da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, na China ocidental, e lar do povo uigur. Após longas disputas pelo controle do território, Urumqi tornou-se a maior cidade e o maior centro comercial da Ásia Central, com importância estratégica internacional.

Desde meados do século 20, Urumqi desenvolveu-se não apenas como capital regional e centro cultural de Xinjiang, mas também como uma base industrial importante. É rica a região, com atividades agrícolas, minas de carvão e outros minérios, além da produção e refino de petróleo. Também existe ali um enorme parque eólico.

Os uigures de Xinjiang são muçulmanos sunitas. Sua organização social gira em torno da aldeia. A chegada de milhões de chineses da etnia majoritária (han), em meados dos anos 1950, inviabilizou qualquer esperança de independência acalentada pelos uigures. No final do século 20, a população han constituía dois quintos da população total de Xinjiang.

Disparidades econômicas e tensões sociais cresceram entre as duas etnias e, por fim, resultaram em graves conflitos, incluindo um surto particularmente violento em Urumqi, onde morreram 200 pessoas e outras 1700 pessoas ficaram feridas. Ataques terroristas posteriores levaram as autoridades chinesas a iniciar uma perseguição aos uigures, o que resultou, em 2017, a mais controversa medida governamental: o encarceramento, por tempo indefinido, de mais de 1 milhão de uigures em “centros de treinamento político” semelhantes aos campos de reeducação da era Mao. Outras medidas repressoras incluem: destruição generalizada de mesquitas e outros edifícios religiosos; esterilização e abortos forçados em mulheres uigures, estupros e outras formas de violência contra as encarceradas; retirada das crianças do seio de suas famílias; proibição do uso da língua uigur nas escolas e de trajes típicos da etnia, entre outros.

Os Estados Unidos e a Austrália, bem como agências de direitos humanos, têm pedido à ONU que classifiquem essa repressão como um genocídio. O Parlamento do Canadá já assim a considera.

Sabe-se que, nos campos de reeducação de Xinjiang, há ainda dissidentes de outras minorias étnicas, bem como cristãos.

Ore:

  1. Para que Deus tenha misericórdia dos uigures e outros muçulmanos expostos ao genocídio em Xinjiang;
  2. Para que os cristãos detidos nos campos de reeducação em Xinjiang possam resistir às dores, sofrimentos, perseguições. Para serem sal e luz, não somente entre os uigures, mas também entre os soldados e guardas, anunciando a única esperança para todos: Jesus;
  3. Para que o Espírito Santo mova de tal forma o coração dos soldados e guardas dos campos de reeducação que tenham repulsa contra seus próprios atos violentos contra as mulheres uigures;
  4. Para que as famílias uigures possam receber de volta seus filhos, dos quais foram separadas à força;
  5. Para que os países se unam de forma sensível e sábia para pressionar o governo chinês a retirar a repressão sobre os uigures e parar com as práticas de genocídio;
  6. Para que os crentes de todas as nações sintam o peso e a urgência da necessidade de intercessão por esse povo;
  7. Para que o Senhor, em sua imensa misericórdia, salve 10% dos uigures de Xinjiang (e onde quer que estejam espalhados) nos próximos 10 anos.