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Bagdá, cujo nome significa “presente de Deus”, é a capital do Iraque. Localizada no centro do país, às margens do rio Tigre, é a segunda maior cidade do mundo árabe e a quarta maior do Oriente Médio, com uma população de, aproximadamente, 9 milhões de pessoas.

A cidade tem um clima extremamente quente e desértico, com verões prolongados e invernos curtos, ligeiramente úmidos, de temperatura amena. Tempestades de areia são uma ocorrência normal durante o verão, e chuvas ocorrem quase exclusivamente entre os meses de novembro e janeiro.

Muito antes da “Era Dourada do Islã”, Bagdá já era uma metrópole, com sua população alcançando mais de 1 milhão de habitantes. Porém, ao longo da história, a cidade foi destruída e reconstruída inúmeras vezes, em função de várias guerras e da alternância de impérios dominadores. Em 1932, com o reconhecimento do Iraque como um estado independente, Bagdá gradualmente reconquistou parte da sua proeminência anterior como importante centro da cultura árabe. Mas a Guerra do Golfo, a invasão do Iraque e várias insurgências e guerras (até 2017) resultaram em enormes perdas humanas e substancial perda da herança cultural e artefatos históricos.

Atualmente, a população do país é de cerca de 41 milhões de habitantes, e mais de 95% deles professam a religião islâmica. São 35 grupos étnicos e, destes, 25 têm pouco ou nenhum acesso ao Evangelho, sendo 12 deles considerados “grupos de fronteira”, ou seja, onde há menos de 0,1% de seguidores de Jesus.

De acordo com o site Portas Abertas, o nível de perseguição no Iraque é extremo, levando o país a ocupar a 11ª posição no ranking daqueles que mais perseguem os cristãos. Os seguidores de Jesus de origem muçulmana são particularmente vulneráveis, já que a pressão, as ameaças e até ataques vêm da família, dos líderes comunitários e até de círculos sociais maiores. Esses irmãos podem perder o direito de herança ou o direito ao casamento. Eles também não têm autorização para se casar com outros cristãos já que, por lei, continuam sendo considerados muçulmanos. A lei da blasfêmia (contra Maomé, o Corão e o Islã) também pode ser usada contra quem for pego anunciando o Evangelho.