Por Carlos Roberto de Oliveira
INTRODUÇÃO
EGRÉGORA provém do grego “egregorein” que significa velar ou vigiar e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade e que no latim “gregarius” quer dizer gregário: o que faz parte da grei, ou seja, rebanho, congregação, sociedade, conjunto de pessoas.
No plano da espiritualidade usa-se o nome egrégora para designar um grupo vibracional, um campo de energia sutil em que se congregam forças, pensamentos ou vibrações com determinado objetivo.
A egrégora acumula a energia de várias frequências. Assim, quanto mais poderoso for o indivíduo, mais força estará emprestando a egrégora para que ela incorpore as dos demais.
Forma-se pela participação de várias pessoas num determinado ambiente. Assim, uma egrégora se caracteriza pelo espírito de congregação, que é obtido pela soma das manifestações mentais emitidas pelo grupo e que a todos beneficia, individual e coletivamente.
Podemos dizer que qualquer aglomerado humano, seja um pequeno grupo de pessoas, uma cidade ou mesmo um país, tem sua egrégora, sua alma coletiva, como preferimos denominar.
Para Carl Jung, podemos ter percepções intuitivas por meio da exploração do inconsciente coletivo, para o célebre psicanalista, o inconsciente pessoal descansa sobre outro mais profundo extrato, que não se origina nem da experiência, nem de uma aquisição pessoal, mas é inato no ser humano: o chamado inconsciente coletivo, uma espécie de memória genética.
A Egrégora pode ser definida como uma energia resultante da união de várias energias individuais.
Ela é formada pelo afluxo dos desejos e aspirações individuais dos membros daquele grupo. Esse somatório anímico é uma poderosa central de energia capaz de interferir e gerar uma série de fenômenos.