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Description

O homem é um ser complexo, estranho e imperfeito. Às vezes ele pensa que é o dono do mundo e às vezes fica deprimido, ou quando algo em sua vida não está certo ele se sente muito pequeno, inútil e destruído. Em seus momentos de fantasia, ele aspira a ser Deus e nunca poderá se tornar um.


Ele quer ser imortal porque não admite a morte, mas nunca se lembra que ela se perpetúa em seus descendentes.


Ele é um ser social, uma condição vital para a sobrevivência. Desde a época das cavernas, ele aprendeu a viver em grupo.


É curioso. Ele pede muito, mesmo que não tenha respostas para as principais causas de sua existência. Isso o leva a um conflito existencial. Ele quer saber a todo custo o que aconteceu às civilizações anteriores e quer entrar em contato com seres inteligentes do Universo.


Explora o Cosmos como um todo e, em particular, explora a própria Terra em busca de suas raízes, suas origens, sem tê-las alcançado até hoje.


Não conhece a razão da vida e da morte e, temeroso das forças telúricas e universais, passou a respeitar, venerar e até idolatrar o criador invisível de tudo. Aqui reside o princípio religioso da maioria dos homens, mais por medo da grandeza que os cerca do que por sua inteligência que é limitada.


Em sua mente existem milhões de ideias, de sonhos para fazer com que ele evolua sempre, para bem ou para mal, de qualquer forma o amanhã nunca mais será o mesmo de ontem, mesmo que mantenha as características de sua personalidade.


Nos últimos séculos, ela sofreu todas as influências possíveis e imagináveis, desde a evolução do próprio pensamento humano até os saltos dados pela ciência e pelas invenções e tecnologias modernas. O meio intelectual e moral foi influenciado, envolvido perturbado por essas descobertas. No último século, o desenvolvimento científico da humanidade foi maior do que em toda a história da civilização atual e das civilizações anteriores, e as descobertas científicas ocorreram (e estão acontecendo) sem qualquer previsão para o futuro.


Suas consequências imprevistas moldam nossa civilização atual. Ou seja, não existe uma programação objetiva voltada para uma meta futura que visa orientar a humanidade. A ciência empurra o homem. Às vezes, ele não sabe para onde vai. Os cientistas não sabem para onde estão indo ou para onde querem ir. Eles são movidos por suas descobertas, às vezes imprevistas e, em grande parte, por acaso. Cada um desses cientistas representa seu próprio pensamento e define suas próprias diretrizes para si e para a sociedade.


Por analogia, o mesmo vale para a Internet. Não sabemos o que vai acontecer.