Eu creio na existência de Inferno e de muitos outros infernos. Eu creio no Dia do meu Juízo e creio que todos os dias são de juízo; sendo que há uns maiores.
Eu creio que Cristo está, embora creia que todos os dias Ele esteja voltando.
Eu creio no dia dos Santos, embora creia que todos os dias muitos santos são levados.
Eu creio no Céu e nos céus; na Morada e nas muitas moradas; no Galardão, mas também creio na “pedrinha branca”.
Porém, para mim, o inferno só é tempo-quase-sem-fim, na Terra; onde existe tempo e espaço, e onde o agravo da culpa, da dor, do remorso ou da vergonha “fazem” o tempo não ter fim, e “fazem” com que a própria Terra seja insuficiente para que essa pessoa se esconda da vergonha.
No entanto, pela própria natureza e significado do que é eterno, não creio no inferno como um lugar.
No fim-começo-eterno, todos os Universos e Cosmos, e todas as Dimensões e formas de existência, cantarão um único cântico em todo o Ambiente de suas existências, na presença solene Daquele que é, que era.
O que me aflige e sempre afligiu, foi e é a percepção de que os crentes querem e precisam que o inferno seja como eles dizem; e que para lá vá gente diferente deles; pois, para eles, seria uma perversidade terem feito os “sacrifícios de abstinências” que fizeram.
Coisa de Deus! Vai Explicar?
Paulo Oliver ônibus 7700 5 de dezembro 2022
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