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Quão perfeccionista você é?

Eu sou o que eu realizo ou o quão bem o realizo?

O empenho saudável é focado em si mesmo: “Como posso melhorar?”

O perfeccionismo é focado nos outros: ‘O que eles vão pensar?”

Brené Brown traz em seu livro “A coragem de ser imperfeito”, algumas reflexões sobre o que o perfeccionismo pode mascarar dentro de nossos comportamentos.

Ela diz que perfeccionismo não é se esforçar para a excelência. Não tem a ver com conquistas saudáveis e crescimento. Mas sim um movimento defensivo.

É a crença de que, se fizermos as coisas com perfeição e parecermos perfeitos, poderemos minimizar ou evitar a dor da culpa, do julgamento e da vergonha.

Perfeccionismo é um escudo que carregamos conosco, achando que ele nos protegerá, quando de fato, é aquilo que realmente nos impede de sermos vistos.

O medo de falhar, de cometer erros, de não corresponder às expectativas dos outros e de ser criticado mantém o perfeccionista fora da arena da vida, onde a competição e o esforço saudáveis se desenrolam.

Por fim, o perfeccionismo é autodestrutivo simplesmente porque a perfeição não existe. É uma meta inatingível. O perfeccionismo tem mais a ver com percepção do que com uma motivação interna, e não há maneira de se dominar uma percepção, por mais tempo que se gaste tentando.

Qual tem sido seu investimento para se tornar perfeito?

Tenha a coragem de deixar seu escudo, abra suas barreiras e apresente ao mundo quem você realmente é!