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Vejam o que podem as pequenas prosinhas.

***

O argumento do desalento é que ele mata há mais tempo. /Ora, é claro que o cigarro e o carro ficaram muito bravos!

Antigamente as guerras acabavam. / O fim das guerras era comemorado com grande entusiasmo. / Agora elas apenas continuam.

Um dia o pequeno inseto disse para o sr. Rato: / — Se ficarmos sob o mesmo teto / eu te mato.

Entre muitos inimigos, o tímido se salvou porque não / conseguiu fazer amizade.

Não é para chamar as putas de putas. / Tem que dizer: as meninas.

Diz o chefe à sua gangue: / — Não se faz um império sem sangue.

O que não tem jeito a gente aceita, / mas também não é bom achar bom.

— Tem coisa que não se começa: / briga, vício, promessa.

Quem não achar a saída será premiado com um encontro a sós consigo mesmo.

Agora que o monstro foi domado, tem que sonhar outro / assunto pra ter medo.

Se fosse água corria para longe do dilúvio.

Um imóvel sem janelas para quem não gosta do lado de fora.

Sem mobília mas com ar-condicionado. É para não / fazer nada mesmo. É para ficar lá e pronto.

Há mais de uma resposta pronto para tudo. / — Por quê? / Porque sim! / ou: — Por que não?

O que eles juntos acham bom / é pior do que o que você acha mais ou menos.

Se alguém quiser falar, vamos escutar. Mas não vamos responder nada.

O ursinho Antonio não vai ganhar bolo, pois ficou / o tempo todo comendo ovo.