|| HERDEIRO OU MENINO? ||
“Digo porém que, enquanto o herdeiro é menor de idade, em nada difere de um escravo, embora seja dono de tudo. (…) Assim também nós, quando éramos menores, estávamos escravizados aos princípios elementares do mundo. Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da Lei, a fim de redimir os que estavam sob a Lei, para que recebêssemos a adoção de filhos.” (Gálatas 4:1,3-5)
Na cultura greco-romana, o filho menor não tinha direito à herança, até que fosse determinado pelo pai o tempo em que ele poderia ter acesso a essa herança.
O apóstolo Paulo usa uma parábola sobre coisas comuns da vida para falar e ensinar sobre uma realidade espiritual. Enquanto o filho é menino, ele é conduzido por escravos. Da mesma forma, enquanto nós não entendemos quem somos, enquanto filhos e herdeiros, precisaremos ser conduzidos por outras pessoas.
É a presença do pai que dá segurança e aponta o destino ao filho, mas se o pai não está presente, o filho fica vulnerável. E essa ausência da figura paterna gera consequências nos filhos, tendo como um dos principais traços a rejeição, que ocasiona algumas marcas e sinais, como por exemplo, a indisciplina, falta de direção e foco, inconstância, procrastinação, falta de senso de pertencimento e medo.
Mas Deus enviou o Seu filho para que pudéssemos nos tornar filhos também. Jesus é quem Deus enviou de dentro de Si como um dedo apontando para nós, dizendo que já não somos mais escravos e sim herdeiros. E agora, aquilo que possivelmente faltou, já não falta mais. A obra de Cristo foi suficiente. Deus não nos deixou órfãos, mas nos deu o Espírito de Seu espírito, que clama “Aba Pai”.
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