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No Oito em Ponto desta terça-feira (08), Sergei Cobra conversou com a advogada e Cofundadora da Rede Feminista de Juristas Marina Ganzarolli, que explicou a dificuldade no combate à violência contra a mulher e os meios para dar suporte as vítimas.

Segundo a advogada, a mulher violentada não quer se livrar do marido, mas sim da violência. Ela explica que após a agressão, como o soco no rosto e o tapa na cara, vem a fase da lua de mel, quando o homem promete melhorar e realizar tratamento através de terapias, grupos de Igrejas e acompanhamento médico para não voltar a agredi-la.

“O lugar mais perigoso para a mulher é o lar”, afirma Marina. Ela explica que muitas vezes a mulher não consegue sair de casa por fatores econômicos, impedindo a saída do ciclo da agressão.

Sobre os suportes as vítimas, a advogada aponta que as redes sociais é uma ótima forma de combate a violência, pois gera acolhimento, proximidade e identificação entre as mulheres.