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Apesar dos processos de combustão serem responsáveis por 85% da energia do mundo, eles costumam emitir na atmosfera substâncias danosas ao meio-ambiente. Uma das abordagens mais relevantes para a redução destas emissões a curto e médio prazo é o aperfeiçoamento das tecnologias de combustão existentes com foco na sustentabilidade. Utilizar combustíveis de baixo carbono (como o metano ou o H2) é considerada uma das opções mais viáveis para se atingir as metas mundiais de descarbonização até 2050.

Isto gera um baixo impacto na infraestrutura existente e pode favorecer o uso crescente de fontes de energia renováveis. Apostar em combustíveis ditos “limpos” ou “verdes” e em processos de pré-combustão (reforma, gaseificação, pirólise com captura de CO2) são algumas das estratégias voltadas a reduzir emissões danosas e melhorar a eficiência da combustão. O uso mais eficiente e seguro de combustíveis de baixo carbono em sistemas existentes de energia, mobilidade e/ou propulsão traz importantes desafios científicos e tecnológicos.

Ainda há fronteiras por desbravar na ciência da combustão e no conhecimento da utilização sustentável de portadores de energia renovável  como a biomassa, o gás de síntese e o hidrogênio. Você sabia que instituições cearenses participam de redes de pesquisa em melhorias de processos de combustão para uso industrial e no setor automobilístico? Vamos aprender um pouco mais no programa de hoje com a coordenadora da Rede Nacional de Combustão.