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A eletrônica de potência se dedica ao estudo e desenvolvimento dos conversores estáticos de energia elétrica, visando a máxima eficiência e qualidade nos processos de transformação da energia elétrica de altas voltagens, ou seja, diminui o número de perdas e interferências nos processos de conversão de energia, além de tecnologias ligadas as fontes de energia limpa em termos de impacto ambiental, como fotovoltaica e eólica.

Ela surgiu por volta de 1920 e durante algumas décadas houve pouca evolução, isso porque os dispositivos chaveadores disponíveis na época eram caros, muito volumosos e pouco confiáveis. Com a invenção do tiristor, iniciou-se o grande crescimento tecnológico da Eletrônica de Potência. Durante esta fase de crescimento foram lançadas as bases teóricas da Eletrônica de Potência, com inúmeros trabalhos de pesquisa e desenvolvimento. A partir de então o campo de aplicações da Eletrônica de Potência vem crescendo cada vez mais.

Tiristores são dispositivos semicondutores de potência com três ou mais camadas sendo usados como chaves eletrônicas, possuindo dois estados estáveis: ligado e desligado. Pode ter de dois a quatros terminais, todavia, costuma-se restringir o termo tiristor ao componente de quatro camadas, dando o nome de diodo de comutação ou chaveamento ao componente de dois terminais e chave controlada de silício, ao de quatro terminais.

ENTREVISTADO: Prof. Fernando Luiz Marcelo Antunes Professor Titular do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Ceará