Cada sociedade em cada época tem seu modelo de corpo a ser representado. Sabemos que esse processo de constituição do corpo influencia e compõe a subjetividade da mulher, podendo estruturar como seu modo de existir no mundo e as suas relações. As concepções acerca do corpo e da subjetividade feminina desde o patriarcado até aos dias atuais, permeada numa sociedade de consumo, do espetáculo, do narcisismo são expressões da cultura contemporânea na qual o corpo feminino é mostrado como a expressão do corpo-beleza cujo padrão sempre será inatingível, produzindo adoecimento psíquico, dominação e repressão. Não é nada fácil lutar contra o modelo de corpo feminino imposto pelo mercado de consumo e pelas mídias para conservar a própria singularidade de cada mulher, descontruir tudo que nos imposto significa desenvolver um pensamento mais crítico acerca dos padrões de corpo, de subjetividade e de comportamento socialmente esperados. Mesmo após tantas conquistas das mulheres em diversos setores, será que podemos nos sentir livres? Vem com a gente. As Aliadas da sua saúde mental.
Dicas:
Instagram:
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Música:
Miss Beleza Universal, de Doralice.
Livros:
O Mito da Beleza, de Naomi Wolf.
Pare de se odiar, de Alexandra Gurgel.
Mapeando el corpo território: https://miradascriticasdelterritoriodesdeelfeminismo.files.wordpress.com/2017/11/mapeando-el-cuerpo-territorio.pdf
Filmes:
Felicidade por um fio.
Sexy por acidente.
La Cinta que Envuelve una Bomba – documentário sobre Frida Kahlo.
Artigos:
MATOS, M. I. S.; SOIHET, R. (Org.). O corpo feminino em debate. São Paulo: UNESP, 2003. p. 13-27.
Angeli, D. Uma breve história das representações do corpo feminino na sociedade. Revista Estudos Feministas, 12 (2), 243-245, maio/agosto, 2004.
BORIS, G. D. J.; CESÍDIO, M. H. Mulher, corpo e subjetividade: uma análise desde o patriarcado à contemporaneidade. Revista Mal-Estar e Subjetividade, Fortaleza, v. VII, n. 2, p. 451-478, set/2007.