Toda mulher precisa ser mãe para se sentir completa? Ser mãe é uma escolha?
Neste episódio vamos refletir sobre a maternidade, sobretudo a compulsória, trazendo o desejo ou não de ser mãe e a importância de dar visibilidade ao mal estar da maternidade. Entendemos que o problema da maternidade está mais relacionado à instrumentalização que o patriarcado fez dela e como os homens são desresponsabilizados da paternidade. Se antes mulheres já estavam cansadas, hoje com a pandemia beiram o esgotamento físico e mental. Sob o ponto de vista feminista, o que se deve fazer é romper com o dispositivo materno, ou seja, com essa imposição de que toda mulher deve ser mãe e, cuidar dentro de padrões ideiais inatingíveis, para se sentir realizada. Desromantizar a maternidade passa por entender que para além de cuidadoras, mães são mulheres seres políticos e sociais, ativas e potentes, então, não se trata de uma essência, mas da naturalização de processos socioculturais. Vamos juntas encontrar coletivamente soluções políticas, econômicas e culturais diante desta estrutura? Vem com a gente!
Dicas do episódio
Livros: Deslocamentos do feminino, de Maria Rita Kehl.
Calibã e a Bruxa, de Silvia Federici.
Um amor conquistado, o mito do amor materno, de Elizabeth Batinder.
Estudo “Sem parar: o trabalho e a vida das mulheres na pandemia”, promovido pelas organizações Gênero e Número e SempreViva Organização Feminista. link:
http://mulheresnapandemia.sof.org.br/
Instagram: @maespeladiversidade
Mãe na pandemia - single de @juliatizumba
e-book do Think Eva “Mães na pandemia” - @think.eva
Filmes: O Que Esperar Quando Você Está Esperando (2012), Kirk Jones.