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Quem nunca foi chamada de louca? As mulheres são naturalmente mais propensas a desequilíbrios emocionais? Neste primeiro episódio vamos falar sobre a relação das mulheres com a loucura. Sempre subjugadas do ponto de vista de sua saúde mental, as mulheres que não se encaixam nas normas sociais vigentes, foram e ainda são patologizadas, silenciadas e submetidas a intervenções após diagnósticos. Uma vez estigmatizadas, as mulheres tornam-se vulneráveis, podendo perder sua autonomia. Como ainda estamos sujeitas a intervenções de toda ordem, daremos visibilidade ao tema através de histórias reais, para que nunca mais se repitam.

Dicas do episódio:

Livros:

Holocausto Brasileiro, da Daniela Arbex.

Professora Valeska Zanello: Saúde Mental e Gênero / Saúde Mental, Gênero e Dispositivos: cultura e processos de subjetivação. 

Livros e lives das professoras Rachel Gouveia e Melissa de Oliveira Pereira.

Instagram: @feminismoantimanicomial @mulhereseloucura

ENGEL, Magali. Psiquiatria e Feminilidade. In: DEL PRIORE, Mary (Org). História das Mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2006. p. 322-361.

GARCIA, Carla Cristina. Ovelhas na névoa: um estudo sobre as mulheres e a loucura. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1994.

SANTOS, Walkyria Chagas da Silva. A mulher negra brasileira. Revista África e Africanidades, Rio de Janeiro, ano 2, n. 5, p. 1-5, maio 2009.

Silva, Thaiga Danielle Momberg, & Garcia, Marcos Roberto Vieira. Mulheres e loucura: a (des)institucionalização e as (re)invenções do feminino na saúde mental. Psicologia em Pesquisa, 13(1), 42-52. 2019.