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Sentimos raiva? Sim. Mas será que nos sentimos autorizadas a expressar nossa raiva? Neste episódio vamos conversar sobre essa emoção que nem sempre é fácil reconhecê-la e, tampouco liberá-la, já que fomos subjetivadas durante a vida a silenciarmos e a nos comportarmos direito. Afinal, corpos dóceis e gentis são mais facilmente controlados. Disse Audre Lorde: “Toda mulher tem um arsenal bem guardado de raiva potencialmente útil contra aquelas opressões, pessoal e institucional, que fez com que aquela raiva existisse”. A raiva é uma energia que nos mobiliza em direção de algo. O lado bom de expressar nossa raiva e canalizá-la de forma eficaz sem se queimar é movimentar nossa energia criativa visando uma transformação.  Vem com a gente! As Aliadas da sua saúde mental. 

DICAS

Artigo: Os usos da raiva: mulheres respondendo ao racismo, de Audre Lorde.

Livros: Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento, de Patrícia Hill Collins.

Quem Pode Falar? Falando do Centro, Descolonizando o Conhecimento, capítulo 2, em Memórias da Plantação, de Grada Kilomba.

A demarcação do território: Limites da Raiva e do Perdão (conto urso da meia lua), cap. 12, em Mulheres que correm com os lobos, de Clarissa Pinkola Estés.

A psique do corpo. A dimensão simbólica da doença, de Denise Gimenez Ramos.

Filmes: What Happened, Miss Simone? e Estamira. 

TED Soraya Chemaly: O Poder da Raiva das Mulheres.

Podcast Mamilos, episódio Raiva.

Edição: Luiz Pierotti (@luizpierotti)

Arte: Bianca Gonçalves (@ilustrasdabia_)